O ácido polilático é uma substância de origem não animal, utilizada no tratamento estético para estimular a produção de fibras de colágeno. É um dos métodos de rejuvenescimento mais eficientes do mercado, sendo absorvido ao longo do tempo sem prejudicar o organismo.
Pode ser utilizado tanto no rosto, pescoço e áreas do corpo. Atua de forma lenta e gradual para combater rugas e flacidez, com resultados vistos já nas primeiras sessões.
Injetável, o ácido polilático é um bioestimulador capaz de melhorar a firmeza e qualidade da pele (enquanto o tão conhecido ácido hialurônico, por exemplo, é classificado como um preenchedor que trata linhas profundas e vincos).
Como o ácido polilático age?
Seguro, absorvível, biodegradável e biocompatível, ele gera uma resposta inflamatória controlada condicionada pela propriedade do material; sendo gradativamente absorvido através da deposição do colágeno com aumento do volume da derme.
Estudos científicos mostram que o ácido polilático aumenta a espessura da pele, com melhora da flacidez e volume facial com duração de 18 a 24 meses.
Com efeito natural, o resultado do tratamento é mais lento, sendo possível observar a melhora da reposição volumétrica e aumento da espessura da pele após 4 semanas; porém, o resultado mais perceptível só pode ser notado após 6 meses.
Ácido polilático na face
No rosto, o ácido polilático repõe volume, melhora flacidez, melhora rugas finas; e seu planejamento de aplicação depende da avaliação facial individual, promovendo um efeito “lifting” no rosto e pescoço e melhoria do contorno facial.
Com o envelhecimento, podemos ter a perda de volume ósseo (maçã do rosto, mandíbula, órbita etc.), perda de volume de gordura e do músculo, além do aparecimento de rugas e dobras superficiais na pele. Na face, a metodologia atual visa tratar 3 planos diferentes: osso, partes moles e pele superficial.
O tratamento com ácido polilático tem boa indicação para indivíduos que fazem muito esporte ou que foram submetidos à cirurgia bariátrica; e que ficam com o rosto emagrecido e/ou com áreas com depressões devido à perda de gordura do rosto. Pode ser aplicado a partir dos 30 anos de idade, para dar firmeza e melhoria da qualidade de pele.
Nos casos de pacientes com a pele fina, onde há a exacerbação de linhas e rugas durante a mímica facial, o tratamento também melhora a firmeza e estruturação da pele.
O produto não pode ser aplicado nas regiões ao redor dos olhos e ao redor da boca. O esquema apresenta as áreas faciais que podem ser tratadas.
Ácido polilático no corpo
Áreas que apresentam flacidez como nádegas, abdome, braços, joelhos, face interna das coxas, dentre outros, podem ser tratadas. Nas nádegas, há melhora da celulite com o tratamento de bioestimulador injetável, que estimula o preenchimento das áreas deprimidas, além da estruturação da derme e tecido celular subcutâneo.
Como o tratamento é realizado?
Aplicamos creme anestésico na região a ser tratada (rosto ou corpo) 20 a 30 minutos antes do procedimento. Após higienização e antissepsia, aplicamos o produto com uma agulha fina ou micro cânula na região. O procedimento é rápido. A região deve ser massageada várias vezes ao dia durante 1 a 2 semanas.
Qual o número de sessões necessárias?
Geralmente são indicadas 3 sessões com intervalos de 30 dias; o que pode variar após avaliação médica. É recomendada a manutenção com nova aplicação de ácido polilático, geralmente, após um ano (e o intervalo também pode variar de acordo com cada caso).
Para otimizar resultados, podemos associar este tratamento com aplicação de outras tecnologias, tais como ultrassom microfocado e radiofrequência.
Definitivamente, o ácido polilático é uma ótima opção para tratar a atrofia da pele, perda de coxins adiposos e reabsorção óssea que ocorrem com o envelhecimento.
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Dinorá Fabricia
Olá, fiz esse procedimento a mais de um ano, e fiz a aplicação ao redor da boca no código de barras, e não gostei porque formou grumos. Agora vi que não se usa o ácido ao redor dos.olhos e boca.
Não vejo a hora do ácido deixar de fazer efeito.
É verdade que após o procedimento, se eu for fazer uma tomografia, vai aparecer o.acido polilatico nas imagens?