Tratamento de Melasma para Pele Asiática
Técnica consagrada para o tratamento de vários problemas na pele asiática
Pele Asiática
Tratamento de Melasma na Pele Asiática
Apesar da grande diversidade, os orientais possuem particularidades em relação à pele que se diferenciam das demais etnias. Por possuírem mais melanina do que a população caucasiana, os orientais sofrem menos com os danos solares; porém, esse é um dos fatores que aumentam a tendência de manchas e outros distúrbios pigmentares como o melasma (manchas escuras), a hipercromia pós-inflamatória, e as sardas.
Melasma é um tipo de mancha que acomete homens e mulheres (estas com maior prevalência), em consequência do aumento de melanina na pele. Apresentam formatos irregulares e em placa, podendo ser simétricas (por exemplo, iguais nos dois lados das bochechas).
Os fatores que podem estar relacionados com o melasma são a hereditariedade, alterações hormonais e exposição excessiva ao sol; e os locais de acometimento mais frequentes são a região malar (maçã do rosto), testa, buço, nariz e, eventualmente, o colo e os braços.
O melasma pode ser epidérmico (mais superficial), dérmico (mais profundo) ou misto. O melasma epidérmico geralmente tem melhor resposta ao tratamento. Apesar de não ter cura, seu tratamento constante possibilita a estabilização e clareamento eficiente.
As manchas de melasma estão entre as maiores queixas dos pacientes de origem asiática, e o tratamento consiste inicialmente na fotoproteção. Mesmo apresentando maior proteção natural contra os raios ultravioleta, faz-se necessário o uso de filtros solares, chapéus e até roupas com filtro solar. O uso de fotoprotetor (com FPS maior que 30 e de preferência com cor) deve ser diário (mesmo sem exposição solar), e reaplicado ao longo do dia.
Também é possível realizar tratamentos dermatológicos que ajudam a reduzir e controlar o problema. Cremes clareadores com associação de substâncias despigmentantes e ácidos (como retinóico, glicólico, azelaico) são comumente indicados. Peelings químicos, substâncias orais (como polypodium leucotomos, ácido tranexâmico e antioxidantes), microagulhamento com “drug delivery” e alguns tipos de lasers (como o Nd–Yag Q Switched fracionado e laser de túlio) podem ser feitos, de acordo com o grau de melasma e a indicação do paciente.