CÂNCER DE PELE

Remoção cirúrgica de carcinoma
Dermatologia
Câncer de Pele

Um dos métodos mais conhecidos para detectar precocemente o câncer de pele originário de pintas, é mundialmente conhecido como REGRA ABCDE

O que é Câncer de Pele?

Ao viver em um país tropical, é comum apresentarmos lesões na pele devido à exposição solar que, em excesso, pode causar câncer de pele e envelhecimento precoce da mesma. Ao notar feridas que não cicatrizam e pintas que crescem, sangram ou que apresentam modificações em sua forma, não hesite em procurar ajuda médica!

Nos casos de câncer de pele, realizamos o diagnóstico com tratamento adequado. Através das técnicas da cirurgia plástica procuramos oferecer o melhor resultado estético, buscando uma aparência mais natural, mas é importante lembrar que, em alguns casos, as cicatrizes podem ter alterações visíveis de cor, textura e outras diferenças.

O que é e quais os tipos de câncer de pele?

Ocorre quando as células se multiplicam sem controle, podendo ser classificado em carcinoma basocelular – responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele (mais frequente e menos agressivo); em carcinoma epidermóide (ou carcinoma espinocelular) com 25% dos casos; e em melanoma, detectado em 4% dos pacientes.

Dentre os tumores de pele, o melanoma é o mais agressivo, com capacidade de causar metástase, disseminando para os gânglios linfáticos e outros órgãos. Geralmente, o melanoma é originário de pintas e tem coloração escura.

Qual a importância da prevenção do câncer de pele e como evitá-lo?

Conhecer sobre o câncer de pele e também preveni-lo é muito importante para evitar sua incidência, que vem aumentando em todo o mundo nas últimas décadas. Quando detectado precocemente, ele apresenta altos percentuais de cura.

Pesquisas indicam que a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele. Portanto é de extrema importância que cuidados especiais sejam tomados desde a infância, como evitar a exposição solar prolongada, principalmente entre 10h e 16h, e usar regularmente o filtro de proteção solar, renovando a aplicação a cada duas horas, ou após o mergulho.

Ademais, grandes altitudes requerem cuidados extras. A cada 300 metros de altitude, aproximadamente, aumenta em 4% a intensidade da vermelhidão produzida na pele pela luz ultravioleta. A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares e, portanto, nessas condições, os cuidados devem ser redobrados. Não podemos esquecer que o bronzeamento artificial deve ser evitado.

Quais as causas mais comuns do câncer de pele e quem são as pessoas mais propensas a desenvolvê-lo?

A exposição solar constante e prolongada é a causa de 90% de todos os cânceres de pele. O químico (arsênico), a radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin), fatores genéticos, são alguns dos demais fatores de risco.

Sendo uma das doenças mais frequentes no Brasil e no mundo, o câncer de pele é um tumor mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo considerado raro em crianças e pessoas negras, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.

Existem pessoas mais suscetíveis ao desenvolvimento de câncer de pele devido a suas características raciais, genéticas, comportamentais, entre outras – pessoas de pele clara, com sardas, cabelos loiros, ruivos ou castanhos claros, olhos claros; com tendência a queimaduras solares, com facilidade e pouco/nenhum bronzeamento; histórico familiar de câncer de pele; residência em regiões de clima quente e ensolarado etc.

Quais lesões podem indicar câncer de pele?

De maneira geral, um autoexame pode ser feito pelo próprio paciente para que ele verifique possíveis lesões. Deve-se procurar manchas que não tenham desaparecido em pelo menos três semanas; pintas ou manchas que sangram, coçam ou doem; alteração de manchas já existentes, que crescem, se elevam ou mudam de cor; ou aparecimento de nódulos sob a pele que crescem e não desaparecem em poucas semanas.

 

Carcinoma basocelular nodular e infiltrativo.
Carcinoma espinocelular superficial.
Carcinoma espinocelular.

Em relação a transformação das pintas em melanoma, temos a regra do ABCD, onde deve-se notar:

A) Assimetria: A pinta da esquerda é simétrica e benigna, enquanto a pinta do meio e a pinta da direita são assimétricas (uma metade diferente da outra) e malignas (melanoma). (Fotos tiradas de exame de dermatoscopia).
B) Bordas irregulares: A pinta da esquerda é um pouco mais regular, com borda linear. A pinta da região central e a pinta do lado direito apresentam bordas irregulares. (Fotos tiradas de exame de dermatoscopia).
C) Cores variadas: A pinta do lado esquerdo apresenta cor mais uniforme se comparada com as outras duas lesões (é benigna). A pinta da região central e a pinta do lado direito apresentam múltiplas cores. (Fotos tiradas de exame de dermatoscopia).
D) Diâmetro: As pintas apresentam diâmetro maior do que 6 milímetros. (Fotos tiradas de exame de dermatoscopia).

Como realizar o autoexame?

  1. Com os braços levantados, examine a parte da frente do corpo, dobrando os cotovelos e observando, também, as mãos, antebraços, braços e axilas;
  2. Examine as pernas, a região genital, a planta e o peito dos pés, assim como entre os dedos;
  3. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
  4. Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.

Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?

Um exame clínico dermatológico é o mais indicado para analisar cada caso – em nosso consultório, utilizamos a dermatoscopia, onde uma lente é acoplada sobre a pinta para analisarmos a imagem. De acordo com determinados achados, podemos classificar a pinta como sendo benigna ou com suspeita de malignidade.

Caso haja alguma alteração, solicitamos a remoção da lesão suspeita e um exame específico para o diagnóstico, denominado histopatológico (biópsia de pele). Neste material também podem ser realizados exames mais sofisticados que auxiliam no tratamento através de marcadores teciduais para definir o tipo celular que compõe a lesão.

Qual o tratamento do câncer de pele?

Na maioria dos casos, a remoção cirúrgica da lesão já constitui o tratamento. Há também a Terapia Fotodinâmica, que pode ser utilizada em determinados casos como carcinoma basocelular superficial e ceratoses actínicas (lesões pré-cancerosas). 
Com menor frequência, pode haver a necessidade de complementação através de outras terapias (quimioterapia, radioterapia e imunoterapia), prescritas pelo médico, de acordo com cada caso.

Fontes: Inca – Instituto Nacional do CâncerAmerican Cancer Society e Informativos Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

 

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